O que tem dentro do seu corpo era o meu coração.

quinta-feira

Primeira postagem.

Hoje dia, 17 de junho de 2010;

Eu estava caminhando lentamente por cima das linhas rabiscadas no asfalto, por alguma criança da vizinhança, enquanto eu caminhava eu não consegui pensar em nada.
Nada além do barulho da água caindo sobre o meu guarda chuva, e o barulho da minha bota batendo no chão.
Acho que reparei algumas vezes nos olhares curiosos de algumas pessoas que andavam pela calçada...
Não gosto de pessoas me olhando, da uma impressão de que tem algo de errado comigo.
Eu fico pensando que alguém esta vindo ao meu encontro, ou que alguém vai chegar a qualquer momento e pegar a minha mão...
Alguém que me faz bem...
Mas eu sei que mais tarde vou deitar a cabeça no meu travesseiro e ver que isso foi só mais um dia, pensando em que você estaria do meu lado!
Porque pessoas que gostamos moram longe da gente?
E porque quanto mais queremos vê-las, mais difícil fica de encontra-las?
As pessoas que eu mais confio e preciso, nunca estão do meu lado.
Deve ser por isso que o sofrimento corrói mais por dentro do meu peito.
Os pingos de água caindo sobre o meu guarda-chuva começaram a ser mais grossos e fortes, e com isso o barulho de minha bota começou a soar mais forte no chão com meus passos largos.
A brisa forte começou a balançar o meu sobretudo vermelho e bagunçar o meus longos cabelos castanho escuro.
Enquanto o barulho da chuva aumentava, mais difícil ficava de eu pensar nas coisas.
Acho que o melhor remédio para esquecer os problemas, era ter ficado em casa.
Ou porque simplesmente, eu não precisaria esquecer.

B.



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